O ex-ministro Gustavo Bebianno, que morreu em março, já tinha revelado a autoridades sobre o suposto delegado da Polícia Federal (PF) tinha vazado informações de investigações que envolviam Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), a época deputado estadual do Rio de Janeiro, ao filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na época da campanha eleitoral.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta terça-feira (19), uma das autoridades afirmou à coluna que Bebianno contou a história com a mesma riqueza de detalhes da narrativa feita agora pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, disse ao jornal no sábado (16).

Em dezembro, Bebianno revelou ao site Uol que a investigação sobre Flávio tinha sido “brecada” para não causar prejuízos eleitorais. E disse: “Sobre isso vou falar na hora certa”.

Bebianno foi coordenador da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência. Na época em que, segundo Marinho, Flávio Bolsonaro relatou a ele o vazamento da PF, o ex-ministro estava na equipe de transição de governo. Na época, ele chegou inclusive a participar de reunião com advogados indicados por Marinho para defenderem Flávio e Queiroz.

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