Política


Bolsonaro diz que governadores deveriam pagar auxílio emergencial por adotarem medidas restritivas


Publicado 27 de fevereiro de 2021 às 08:24     Por Fernanda Souto     Foto José Dias/ PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a decisão de governadores em adotarem medidas restritivas para conter a covid-19, como o fechamento de comércios e a suspensão de circulação em determinados horários. A crítica foi feita durante evento no Ceará, nesta sexta-feira (26).

Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que “governador que destrói emprego, deve bancar o auxílio emergencial”. Em meio ao temor de um colapso no sistema público de saúde, oito estados brasileiros e o Distrito Federal passam a adotar as restrições a partir deste sábado (27).

“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui pra frente, o governador que fechar o seu estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, disse o presidente.

“O povo não consegue mais ficar dentro de casa. O povo quer trabalhar. Esses que fecham tudo e fecham empregos estão na contramão daquilo que seu povo quer”, disse.

De acordo com Bolsonaro, a negociação pelo retorno do auxílio emergencial prevê o pagamento de mais quatro parcelas, agora com o valor de R$ 250 cada uma, a partir do mês de março.

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