Os quatro primeiros candidatos à presidência da Câmara dos Deputados gastaram um total de R$ 904.468,51 da cota parlamentar em 2020, e R$ 259.382,00 deste valor foram apenas divulgando atividade parlamentar. Segundo o portal Metrópoles, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) foi o líder, com gasto de R$ 200.344,00 apenas na divulgação do mandato.

Já os principais dois candidatos, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), gastaram apenas R$ 30.500,00 e R$ 28.538,00, respectivamente. O candidato Fábio Ramalho (MDB-MG) não conta com registros de atividade. Em compensação, Baleia Rossi foi o que mais gastou com manutenção de escritório: R$ 116.210,03, contra R$ 71.500,43 de Ramalho e R$ 68.972,98 de Augusto. Lira não teve despesas neste sentido.

Entre os gastos de cota, novamente Capitão Augusto foi o mais “gastador”, com R$ 396.985,86. Em seguida veio Baleia Rossi com R$ 243.784,92, seguido por Fábio Ramalho com R$ 159.991,57, e Arthur Lira com R$ 103.706,16.

A cota parlamentar, que custeia despesas de mandato, foi diminuída em 2020 por conta da pandemia da covid-19. O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou a diminuição e identificou irregularidades no uso da cota. Ela banca despesas como passagens aéreas, aluguel de carros, gasolina e material de divulgação de atividade.

Em relação a passagens aéreas, novamente Capitão Augusto foi o presidenciável que mais gastou, com R$ 26.984,61. Enquanto isso, Fábio Ramalho gastou R$ 24.183,03, Baleia Rossi teve R$ 15.501,08, e Arthur Lira gastou R$ 5.530,65. Augusto também foi o que mais gastou com combustíveis, R$ 37.248,50; e Lira foi o que mais gastou com aluguel de veículos, R$ 58.000,00.

A eleição da Mesa Diretora da Câmara irá acontecer por meio de voto secreto no próximo dia 1º de fevereiro. Até o momento, os quatro citados são os únicos candidatos declarados para o pleito.

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