Após vereadores afirmarem, nesta quinta-feira (17), que vão acionar o Conselho de Ética da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) diante das declarações de Linda Brasil (PSOL) sobre derrubada do Projeto de Lei (PL) da visibilidade trans, a vereadora preferiu aguardar a concretização do ato para se manifestar. Em nota enviada ao Ajunews, a assessoria disse que comissão se quer foi instalada na Casa.

Ainda de acordo com a comunicação da parlamentar, um PL para instituir a paridade de gênero na composição da Comissão de Ética, de autoria de Linda, ainda não entrou em votação.

O caso
A polêmica começou com a rejeição do PL nº 7/2021, que institui o Dia e a Semana da Visbilidade Trans na última semana do mês de janeiro, incluído o dia 29, no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de Aracaju. Oito vereadores foram contra com alegação, de alguns, de que não existe diferença de tratamento entre as pessoas e que, portanto, a proposta não devia passar.

“Lamentamos o que houve aqui na Câmara Municipal de Aracaju hoje, percebemos como a transfobia está enraizada nas pessoas. E na não aprovação deste projeto notamos uma ação orquestrada, fruto do fundamentalismo religioso e reacionário”, disse Linda.

A fala foi entendida como “acusação desnecessária”, segundo o vereador Eduardo Lima (Republicanos), um dos contrários à medida. Após a fala do parlamentar, Linda afirmou que não teme que o assunto seja levado à Comissão de Ética, pois “está com a consciência limpa”, e acusou a fala de Eduardo e de outros vereadores como “perseguição política e violência psicológica”.

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