Política


Com pandemia, Senado economiza R$ 4 mi com viagens, mas destino do dinheiro ainda é incerto


Publicado 27 de julho de 2020 às 13:42     Por Peu Moraes     Foto Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Desde que implantou as sessões remotas no Senado, em abril, como forma de evitar a proliferação do novo coronavírus (covid-19) a Casa Legislativa economizou R$ 4,13 milhões em despesas de passagens aéreas usadas pelos parlamentares para se deslocar até Brasília. A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo, neste domingo (26).

Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia chega a 91%, o que equivale a R$ 4,13 milhões. O valor é referente a custos de locomoção de senadores, assessores e servidores da Casa. No caso dos servidores, inclui também os gastos com diárias.

O destino do dinheiro economizado, contudo, ainda é incerto. Segundo a Casa, o valor poupado com os servidores poderá “eventualmente” ser usado para custear outros gastos do Senado. Em 2020, o Senado tem orçamento previsto de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões com despesas de pessoal e encargos.

No caso dos senadores, estes custos de deslocamentos são previstos por meio da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceaps). Mas, com a redução dos pedidos de ressarcimento de gastos, o Senado não foi obrigado a reembolsar a maioria dos senadores.

Em junho, o levando feito pelo AjuNews, apresentou que o líder do PT no Senado, Rogério Carvalho, liderava os gastos da cota parlamentar. No total, Carvalho gastou R$ 159.219,58. No gabinete dele, trabalham quatro servidores efetivos e 11 comissionados. Já no escritório de apoio são 48 comissionados.

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