A compra de respiradores pelo Consórcio do Nordeste, presidido à época pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT), que custou quase R$ 100 milhões aos cofres públicos, mas que nunca foram entregues aos estados entrou na mira dos investidores da Procuradoria-Geral da União (PGR). As informações foram publicadas pela coluna Satélite do jornal Correio, nesta sexta-feira (21).

Conforme a matéria, a PGR iniciou uma ofensiva acelerada sobre o caso dos respiradores. Os investigadores se debruçaram sobre o assunto nos últimos dias e pretendem anunciar novidades em breve.

A pauta voltou a ter destaque nacional durante a CPI da Covid, no Congresso. Pelo menos três senadores defendem a convocação do secretário-geral do Consórcio, Carlos Garbas, para falar sobre o assunto.

Ao menos três inquéritos no Ministério Público Federal (MPF) apura compra de respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste. Em um deles, a Polícia Federal atua como órgão auxiliar. O caso acabou culminando na queda de Bruno Dauster, braço-direito de Rui, do cargo de secretário da Casa Civil.