Política


CPI das Fake News quer investigar conteúdo das contas derrubadas pelo Facebook


Publicado 09 de julho de 2020 às 11:46     Por Peu Moraes     Foto Roque de Sá / Agência Senado

A ação do Facebook em derrubar páginas e grupos controlados por funcionários da Presidência da República e dos gabinetes do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e os deputados estaduais Alana Passos e Anderson Moraes, ambos do PSL do Rio de Janeiro, atingiu o chamado “gabinete do ódio”. A informação foi publicada pelo jornal Extra, nesta quinta-feira (09).

Ao todo a empresa tirou do ar 88 contas ligadas ao “gabinete do ódio”, nesta quarta-feira (08). Segundo a empresa, os perfis e páginas contrariaram as normas da rede social porque agiam sistematicamente para enganar o público, omitindo a identidade dos administradores desde, pelo menos, a campanha eleitoral de 2018.

Na semana passada a ação em meio à pressão global de grandes anunciantes para tomar medidas efetivas contra discursos de ódio e de desinformação, O presidente da CPI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), quer investigar o conteúdo das mensagens propagadas. “Não vamos fazer um pré-julgamento. As contas foram retiradas do ar por serem consideradas inautênticas. Agora, é importante ter acesso ao conteúdo, para investigar se elas disseminaram mensagens difamatórias”, disse.

Leia mais
Pepsi e Starbucks suspendem anúncios no Facebook e ampliam pressão contra discurso de ódio



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso