A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) das Fake News será reinstalada em fevereiro e vai atuar para evitar a disseminação de notícias falsas nas eleições 2022. O presidente do colegiado, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), acredita que a comissão irá concentrar as denúncias, que serão repassadas a órgãos como Polícia Federal (PF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público (MP).

“O Congresso Nacional vai dar esse presente para a sociedade brasileira e quiçá do mundo. Tentar corrigir essa distorção intelectual que tem na cabeça de muitos marginais, que usam as redes sociais para difamar as pessoas. O que nós precisamos fazer todos os esforços para combater esse câncer digital”, afirmou o parlamentar.

De acordo com o presidente do colegiado, para combater as fake news, será criada uma rede de compartilhamento de denúncias relacionadas às eleições. “A CPMI vai ter um papel muito importante esse ano. Ela pode servir, inclusive, como um local para denúncias e que a gente possa com isso compartilhar essas denúncias com o Ministério Público Federal, com o Tribunal Superior Eleitoral, com a Polícia Federal, com as Polícias locais para que a gente contenha esses malfeitores que querem utilizar desse instrumento magnífico para difamar os seus concorrentes. Vamos fazer todo o possível para coibir esta prática”.

A CPMI das Fake News foi aberta em agosto de 2019, mas teve os trabalhos suspensos em 2020 por causa da pandemia de covid-19. Durante sua atuação, foram interrogadas pessoas como o blogueiro Alan dos Santos, o deputado Alexandre Frota e Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Com informações da Agência Senado de Notícias*