Política


Defesa de Queiroz afirma que Ministério Público sabia de sua localização desde dezembro e ‘jamais o procurou’


Publicado 23 de junho de 2020 às 09:00     Por Peu Moraes     Foto Divulgação

A defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (Republicanos) preso na quinta-feira (18) passada sob suspeita do envolvimento em um esquema de rachadinha (desvios de salários do gabinete) afirmou ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) que o Ministério Público sabia da localização dele desde o fim do ano passado e “jamais procurou notificá-lo” para prestar depoimento. Um dos argumentos para a prisão de Queiroz foi ele não apresentar endereço onde pudesse ser encontrado.

De acordo com publicação do jornal O Globo, nesta segunda-feira (22), os argumentos foram apresentados em pedido de habeas corpus solicitando a revogação da prisão preventiva de Márcia de Oliveira Aguiar, mulher de Queiroz, que ainda se encontra foragida. O habeas corpus foi protocolado nesta segunda-feira, no TJ do Rio. Na noite de sexta-feira (19), a desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do TJ do Rio, negou pedido para prisão domiciliar de Queiroz. A defesa estuda apresentar recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na peça, assinada pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta e sua equipe, a defesa pediu a revogação da prisão de Márcia e também rebateu as principais acusações apresentadas contra Queiroz pelos promotores. A defesa argumentou que o MP do Rio nunca tentou intimá-lo durante o ano de 2019 e disse que os investigadores sabiam, ao menos desde o fim do ano passado, que Queiroz “eventualmente se dirigia” ao endereço em Atibaia (SP) onde foi preso.



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