Política
Divisão do fundo eleitoral deve beneficiar antigos políticos
Com sanção do fundo eleitoral de R$ 2,035 feita pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (17), os partidos políticos poderão indicar quais e quanto cada candidato vão receber de ajuda para tocar sua campanha em 2020. O previsível é que os velhos caciques serão bem mais abastecidos, pois a lei garante aos dirigentes partidários total autonomia na divisão do dinheiro.
Outra exigência legal é que, ao menos 30% da verba, ou seja, pouco mais de R$ 610 milhões para candidatas. No entanto, muitas legendas colocam candidaturas laranjas para burlar a lei e destinar mais recursos para os candidatos.
Em Sergipe, a Polícia Federal deflagrou operações para apurar possíveis desvios de recursos, no município de Lagarto (81km de Aracaju) chamou o caso da candidata a deputada estadual Marleide Cristina que recebeu quase R$ 500 mil do fundo, e obteve apenas 186 votos, essa desproporção poderia caracterizar desvios.
O valor está dividido entre cinco empresas que prestaram serviços de marketing, impressão gráfica, serviços de comunicação digital, contratação de pessoal para trabalho de rua e assessoria de comunicação. O processo de prestação de contas ainda não foi julgado.
Leia os termos de uso