Política


Durante sabatina, Kassio Marques esclarece licitação para compra de lagosta e vinho para evento institucional


Publicado 21 de outubro de 2020 às 19:24     Por Roberta Cesar     Foto Marcos Oliveira / Agência Senado

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) aprovou, por 22 votos a 5, a indicação de Kassio Marques para vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (21). O plenário do Senado deve votar ainda nesta quarta (21).

Durante a sabatina, Kassio esclareceu a decisão em liberar, no ano passado, a realização pelo STF de uma licitação para a compra de refeições para eventos institucionais do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que previa o fornecimento de lagosta e vinhos premiados.

De acordo com Kassio, os itens solicitados eram destinados à cerimônias oficiais na recepção de “convidados ilustres”. “Essa licitação não é para almoço dos ministros, essa licitação não é para lanche dos ministros [do STF]”, destacou.

Ainda na reunião, o desembargador abordou temas como aborto, porte de armas e a Operação Lava Jato. “Eu, pessoalmente, não tenho nada contra nenhuma operação de que eu tenha notícia no Brasil, principalmente quando ela é conformada com esses elementos: participação do Ministério Público, do Poder Judiciário e da polícia judiciária, seja a estadual ou a federal”, disse o Kassio.

“O meu perfil pessoal é aquele que a arma serve a depender de cada circunstância, onde o cidadão mora, o nível de violência da cidade, para a proteção da sua residência e da sua família”, acrescentou o desembargador.

Ao falar sobre o aborto, Kassio afirmou que, no âmbito pessoal, é “um defensor do direito à vida”. Ele ainda disse que teve experiências familiares que o levaram a ter uma formação que o leva a estar sempre em defesa do direito à vida.



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