Política
Eduardo Cunha apoiaria Bolsonaro caso estivesse em plena atividade política
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (sem partido), afirmou que apoiaria o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), caso ainda estivesse em plena atividade política. A declaração foi dada entrevista ao jornal Folha de São Paulo, nesta terça-feira (13). Cunha está em prisão domiciliar desde março do ano passado, após ser condenado por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava-Jato.
“Minha avaliação sobre Bolsonaro está de forma superficial, em cima de fatos concretos. Relato a sabotagem de Rodrigo Maia [presidente da Câmara entre 2019 e 2020] ao governo e o fato de que Bolsonaro sofre uma perseguição implacável de quase a totalidade da mídia. Quem elegeu Bolsonaro porque não queria a volta do PT tem a obrigação de dar a governabilidade a ele”, disse.
O político teceu fortes críticas ao atual cenário político no Brasil e ressaltou que, apesar de “eventuais críticas pontuais”, buscaria sustentar o presidente da República. Em 2017, o ex-parlamentar atribuiu irregularidades a cerca de 120 políticos. Segundo ele, houve uma arrecadação R$ 270 milhões em um período de 5 anos para repartir com correligionários e aliados, sendo 70% via caixa dois.
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