Política
Em depoimento, Sara Winter fica em silêncio sobre vídeo com ameaça a ministro do STF
Em depoimento à Polícia Federal (PF), a extremista Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, buscou se descolar da autoria de atos antidemocráticos e negou que a atuação do grupo 300 do Brasil seja financiada pelo governo. Segundo ela, o grupo apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas não recebe suporte de partido político nem de governos.
Segundo o site O Antagonista, a militante bolsonarista ficou em silêncio ao ser questionada sobre o objetivo do grupo. Também não quis comentar o vídeo que divulgou nas redes sociais com ameaças a Alexandre de Moraes, relator do caso dos protestos antidemocráticos, que ordenou sua prisão no domingo (14).
Sara Giromini, que adotou o pseudônimo Sara Winter, foi presa, nesta segunda-feira (15), em Brasília, pela Polícia Federal. Além dela, outras cinco pessoas tiveram a prisão decretada. Os seis foram identificados como coordenadores do acampamento autointitulado 300 do Brasil, instalado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e depois desfeito por determinação do governo do Distrito Federal. Para o Ministério Público do Distrito Federal, o grupo era uma “milícia armada”.
A prisão de Sara Giromini foi efetuada como parte de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República no fim de abril. O objetivo da investigação é apurar os indícios de que o grupo organiza e capta recursos para atos antidemocráticos, enquadrados na Lei de Segurança Nacional.
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