Política


Em nota, STF esclarece que Celso de Mello não mandou apreender celular de Bolsonaro


Publicado 23 de maio de 2020 às 11:00     Por Roberta Cesar     Foto Divulgação / Agência Brasil

A assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou, nesta sexta-feira (22), uma nota em que esclarece que o ministro Celso de Mello não determinou a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“O relator do Inquérito 4.831/DF, ministro Celso de Mello, não determinou referida medida cautelar, pois limitou-se a meramente encaminhar ao Senhor Procurador-Geral da República, que é o órgão da acusação, a “notitia criminis”, com esse pleito de apreensão”, frisa a nota.

Nesta sexta-feira, o STF encaminhou para a Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crime apresentadas por partidos e parlamentares. Essas notícias-crimes pedem a apreensão do celular de Bolsonaro, entre outras providências. O pedido foi feito dentro do inquérito que investiga se o presidente tentou interferir na Polícia Federal (PF) para evitar que seus familiares fossem investigados.

No mesmo dia, em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro disse que “jamais entregaria o celular”. Segundo ele, só entregaria o aparelho se fosse um “rato”. Mais tarde, na portaria do Palácio da Alvorada, ele ressaltou: “Me desculpe senhor ministro, Celso de Mello. Retira o seu pedido, que meu telefone não será entregue. O que parece que o senhor quer com isso? É que fique cozinhando agora lá a entrega do meu telefone. Ninguém vai pegar o meu telefone”.

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