A avaliação dos comentaristas políticos do canal R3Cast foi que a vereadora Emília Corrêa (Patriota) foi a que mais perdeu na disputa eleitoral em solo sergipano. A parlamentar entrou na chapa do ex-candidato ao governo, Valmir de Francisquinho (PL), que teve o registro de candidatura indeferido e está fora do pleito.

Na opinião do jornalista Peu Moraes, a vereadora escolheu ficar nos bastidores em detrimento da possibilidade de ampliar espaço na disputa pela Alese ou Câmara. “Emília não expande. O que Emília perderia se fosse candidata à Alese? Se não fosse eleita ela não perderia nada, voltaria para a Câmara de Vereadores e continuaria o mandato. Colocaria o nome dela no páreo para 2024”, disse Peu em participação especial no programa neste domingo (2).

Um dos apresentadores do canal, o também jornalista Nubem Bomfim, reforçou o entendimento ao completar que é do interesse de todo partido aumentar representação na Federal. “Emília queria ou Senado ou para o governo e acabou sendo vice de Valmir. Pela experiência dela, conhecendo o Direito, ela é operadora do Direito, e sabia que juridicamente ele estava inelegível. Emília ganhou o quê? Nada. Emília perdeu muito. O que ela devia ter feito era ter ido disputar a Câmara Federal e conseguir uma vaga. Ela estaria em Brasília”, disse Nubem.

Para ele, a vereadora chegaria fortalecida para uma eventual disputa para a prefeitura de Aracaju em 2024. Emília Corrêa vem de expressivas votações nas últimas duas eleições, sendo a segunda mais votada em 2018, com 5025 votos, o que a garantiu na CMA.

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