Saúde


Empresa de ex-mulher de Wassef obteve aditivos do governo Bolsonaro


Publicado 06 de julho de 2020 às 12:00     Por Roberta Cesar     Foto Reprodução

A Globalweb Outsourcing, empresa ligada a ex-mulher do advogado Frederick Wassef, Maria Cristina Boner Léo, adquiriu dois aditivos durante o comando do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) através de um contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e que foi questionado pela Controladoria-Geral da União (CGU). As informações foram publicadas pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (6).

A Ebserh, empresa vinculada ao Ministério da Educação (MEC), é responsável pela administração de hospitais universitários federais. Segundo a publicação, uma auditoria da CGU revelou um prejuízo encontrado na ata de preços qm que o contrato foi baseado. De acordo com o Portal da Transparência, depois desses aditivos, o valor final foi de R$ 37,4 milhões. No entanto, as empresas negam irregularidades.

Em março de 2017, o consórcio Protec, do qual a Globalweb Outsourcing faz parte, firmou contrato com a Ebserh para prestar o serviço de desenvolvimento de softwares por R$ 9,9 milhões. Com isso, obteve o primeiro aditivo no início de 2018 pelo mesmo valor, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer. O aditivo adquirido coincidiu com a entrada da Globalweb no consórcio junto com a Liberty Comércio e Serviços.

De acordo com o jornal, após a entrada da empresa de Cristina Boner no consórcio, a Protec obteve mais dois aditivos, já na gestão de Bolsonaro. O primeiro destes foi em 19 de março de 2019. Em março deste ano, o consórcio Protec adquiriu um novo aditivo proveniente de seu contrato com a Ebserh, que agora é válido até 18 de junho de 2020.



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