Política


‘Está faltando boa vontade do Sintese para o retorno das aulas presenciais’, afirma Belivaldo Chagas


Publicado 17 de agosto de 2021 às 12:05     Por Fernanda Sales     Foto Mário Sousa / Governo de Sergipe

Após a decisão da Justiça em decretar a ilegalidade da greve dos professores de Sergipe, deflagrada em 10 de maio, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), o governador do Estado, Belivaldo Chagas (PSD), declarou nesta terça-feira (17), que “está faltando boa vontade do Sintese” para que as aulas presenciais da rede pública possam retornar.

“Falta a boa vontade do Sintese. Os alunos querem retornar as aulas, os pais dos alunos também, a gente vai dialogando e construindo. Só preciso da boa vontade do Sintese. Mas tenho certeza que eles vão atender esse apelo, não do governador, mas dos alunos e dos pais, que estão no prejuízo. Professor não está no prejuízo não, eles estão recebendo o salário. Por isso faço esse apelo, o momento é de responsabilidade, cooperação e compreensão. Esses jovens já estão numa situação complicada em casa, não só com dificuldades pedagógicas, mas também psicológica”, disse Belivaldo, durante entrevista na Fan FM.

“Faço um apelo ao Sintese, e essa voz de apelo não é só minha. Dá sim para retornar as aulas com cuidado, dentro do sistema híbrido que estamos ofertando à população, em especial aos alunos. Acho que os professores já ficaram muito tempo em casa, claro que devido à pandemia. Mas se houver boa vontade, acho que dá para acontecer”, destacou o governador, dizendo que as escolas estão preparadas para receber alunos e professores.

Movimento Polícia Unida
Ainda durante a entrevista, o governador citou sobre o pedido de adicional de periculosidade do Movimento Polícia Unida, para os policiais militares, civis e bombeiros militares de Sergipe. “Não estou discutindo mérito, mas o que estão pedindo, tem um impacto de R$ 75 milhões. Não tenho condições de dar 40% de gratificação, sem contar com as horas extras que os profissionais já recebem por mês”.

Segundo ele, não houve promessa para o adicional de periculosidade. “Quem disse isso é mentira. Eu fui para uma reunião na casa da senadora Maria do Carmo, por quem tenho respeito e admiração. Estava lá para me encontrar com ela e ia viajar, mas o pessoal do movimento pediu para falar comigo e recebi todos. Não tive problema em recebe-los. Em tese, o pessoal já recebe de forma incorporada, que foi feita no passado”, explicou.

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