O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o Centrão após comentar sobre a aproximação do governo federal com o agrupamento político, nesta quinta-feira (22). Ele também relembrou que já fez parte de um dos partidos que integram o grupo durante os mandatos na Câmara dos Deputados.

“O Centrão é um nome pejorativo. Eu sou do Centrão. Eu fui do PP metade do meu tempo, fui do PTB, fui do então PFL (atual DEM), no passado integrei siglas que foram extintas, como PRB, PPB. O PP, lá atrás, foi extinto, depois nasceu novamente da fusão do PDS com o PPB, se eu não me engano. Agora, nós temos 513 parlamentares”, disse.

De acordo com Bolsonaro, o grupo formado por partidos de centro e centro-direita, tem o nome pejorativo por causa de legendas “que lá atrás se uniram na campanha do Alckmin”.

“Ficou, então, rotulado Centrão como algo pejorativo, algo danoso à nação. Não tem nada a ver. Eu nasci de lá. A Tereza Cristina é do PFL, atualmente Democratas. O Onyx Lorenzoni também é do democratas. O Ciro Nogueira, que deve integrar o governo, é do PP”, explicou, em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba.

Na ocasião, segundo o Metrópoles, chefe do Executivo Federal ainda defendeu o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, que é investigado em denúncias de irregularidades em contratos no âmbito do Ministério da Saúde.

“A honra dele é jogada na lama por pessoas que não têm qualquer credibilidade perante a opinião pública. Mais do que direito dele, a CPI tem o dever de ouvi-lo. Eu pergunto: por que deixá-lo sangrando sem resposta?”, questionou.