Política


FHC e Lula mostram apoio a Dilma após Bolsonaro ironizar tortura da petista durante ditadura


Publicado 29 de dezembro de 2020 às 11:39     Por Eduardo Costa     Foto Antonio Cruz/Agência Brasil

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva publicaram mensagens de apoio à também ex-presidente Dilma Rousseff, após o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), ter ironizado a tortura sofrida por ela durante a ditadura militar. Os dois se manifestaram via redes sociais.

Primeiro, FHC afirmou que a atitude de Bolsonaro é “inaceitável”. “Minha solidariedade à ex Presidente Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela – ou de qualquer pessoa – é inaceitável. Concorde-se ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites”, disse ele, que comandou o Brasil entre 1995 e 2002.

Em seguida foi a vez de Lula, que sucedeu a FHC entre 2003 e 2010 e antecedeu Dilma no cargo. O colega petista questionou os posicionamentos de Bolsonaro, afirmando que o Brasil “perde um pouco de sua humanidade” quando o atual presidente se manifesta.

“O Brasil perde um pouco de sua humanidade a cada vez que Jair Bolsonaro abre a boca. Minha solidariedade a presidenta Dilma, mulher detentora de uma coragem que Bolsonaro, um homem sem valor, jamais reconhecerá”, afirmou.

Nesta segunda-feira (28), em uma conversa com apoiadores, o presidente Bolsonaro questionou a tortura sofrida por Dilma quando foi presa durante a ditadura militar. Ele declarou: “Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X”.

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