O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a política de fechamento da economia nesta segunda-feira (1). Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente afirmou “Fica em casa é para uns, [para] outros é Miami e Maracanã. Aí não dá, né?”, disse Bolsonaro.

De acordo com o jornal Metrópoles, a declaração do presidente, mesmo sem citar nomes, faz menção ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e ao prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), que implementaram medidas de restrição da circulação e fechamento da economia.

Em dezembro de 2020, Doria foi reprovado pela opinião pública após endurecer a quarentena por todo o estado de São Paulo e, então, viajar para Miami. Após o adoecimento do vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (DEM), Doria retornou ao Brasil e fez um pedido público de desculpas. Já Covas tem sido alvo de críticas por ter comparecido à partida entre Santos e Palmeiras no sábado (30), no Maracanã. A convite das instituições organizadoras da Copa Libertadores da América, Covas deixou São Paulo e viajou ao Rio de Janeiro com seu filho para ver a derrota de seu time, o Santos, mesmo São Paulo estando na fase vermelha com restrições mais rígidas.

O presidente criticou ainda as consequências da política de fechamento, afirmando ser a destruição da economia e o aumento do número de desempregados. “O recado que eu posso dar é o seguinte: cada vez mais se comprova que a política do fique em casa destrói a economia, inunda o Brasil de desempregados, vem a inflação, o aumento de preço e não pode continuar culpando o presidente por essa política, porque ela não é minha. Fique em casa nunca foi nem nunca será política minha”, falou o Chefe do Executivo.

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