Pré-candidata pelo Cidadania à prefeitura de Aracaju, delegada Danielle Garcia afirmou ao AjuNews que foi perseguida quando trabalhava no Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deotap), em 2017.

“O caso mais importante e que causou meu afastamento da Deotap foi a máfia dos shows porque foi naquele momento que a população começou a saber dos crimes tributários em Sergipe. Tentei combater o sistema através da polícia, mas não consegui. Agora vou combater de dentro da política”, disse.

O processo investigativo foi referente às contratações de shows artísticos e eventos realizados no período de 2009 a 2015, em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. No ano de 2014, iniciou a operação que investigou irregularidades no repasse e na aplicação de verbas de subvenção social, recebida por deputados da Assembleia Legislativa. O processo foi concluindo na Justiça Estadual, em novembro de 2019, com seis pessoas condenadas.

A Câmara de Vereadores também foi foco da delegada, que no início de 2016 iniciou a Operação Indenizar-se, investigando crimes de sonegação fiscal, peculato e lavagem de dinheiro. A operação investigou irregularidades nos contratos de locação de veículos e nas verbas indenizatórias, um desvio de aproximadamente R$ 7 milhões.