Política


Governo Bolsonaro gasta quase R$ 90 mi em remédios ineficazes para covid-19, mas ainda não pagou Butantan por vacinas, diz jornal


Publicado 21 de janeiro de 2021 às 14:45     Por Larissa Barros     Foto Isac Nobrega / Presidência da República

O governo Bolsonaro já gastou quase R$ 90 milhões com a compra de remédios sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19, mas, ainda não pagou o Instituto Butantan pela entrega das primeiras doses de vacinas contra o novo coronavírus que estão sendo aplicadas no Brasil.

Segundo a BBC News Brasil, tanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello defenderam o chamado “tratamento precoce” para a doença desde o início da pandemia. Entre os medicamentos defendidos estão a cloroquina, hidroxicloroquina, Tamiflu, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida. Os gastos com esses remédios chegam a pelo menos R$ 89.597.985,50, segundo levantamento feito por meio de fontes públicas.

De acordo com a publicação, apesar do Ministério da Saúde ter assinado um convênio com o Instituto Butantan, em dezembro de 2020, para investir na “aquisição dos equipamentos para o centro de produção multipropósito de vacinas”, o valor que era de R$ 63,2 milhões ainda não foi pago.

Além disso, o governo federal também afirmou que vai adquirir as doses da vacina chinesa CoronaVac produzidas pelo Butantan. Mas, o pagamento ainda não foi feito. Em nota, a pasta informou que vai pagar ao Instituto depois que as 100 milhões de doses da vacina contratadas forem entregues.



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