Política


Gracinha Garcez é empossada como deputada estadual na Alese


Publicado 27 de setembro de 2021 às 15:50     Por Dhenef Andrade     Foto Jadilson Simões / Assembleia Legislativa de Sergipe

A posse da agora deputada Gracinha Garcez (PSD) aconteceu no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Luciano Bispo (MDB), nesta segunda-feira (27). Ela entrou no lugar da deputada Diná Almeida (PODE), afastada por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico nas eleições de 2018.

“Todos podem contar comigo, pois vou continuar lutando e trabalhando por meu povo. Vamos lutar juntos com os governos Estadual e Federal para levar melhorias para a nossa cidade que está carente”, declarou a empossada.

Estiveram presentes na solenidade deputados federais e estaduais e representantes do governo do estado, além de ex-parlamentares. O deputado Luciano Bispo, presidente da Alese, deu as boas-vindas a deputada e enfatizou que ele não faz distinção entre deputados da situação e oposição.

“Aqui é a casa dos iguais. Oposição só existe quando estamos no plenário, fora de lá todos somos iguais, trato todos da mesma forma. Aqui você terá a minha amizade e carinho. Vamos cuidar do povo que confia na gente. Você agora está na casa do povo sergipano”, destaca o presidente.

No entanto, o Podemos, que tem como presidente a delegada Danielle Garcia, entende que a vaga é por direito de Carlos do Santos Silva, o Carlão Vigilante, que disputou o pleito de 2018. A defesa de Carlão anunciou, na última quinta-feira (23), que vai entrar na justiça para assumir o resto do mandato. A alegação é que Garcez concorreu em 2018 com o Podemos mas deixou o partido em abril de 2020 não sendo, portanto, considerada como suplente pela coligação “Para Renovar Sergipe”. Garcia já se manifestou sobre o caso e enviou as informações para a nacional da sigla.

Cassação
O TSE decidiu em plenário pela inelegibilidade de Diná e do marido, o ex-prefeito de Tobias Barreto, Diógenes Almeida, por oito anos, a partir do pleito em que foram eleitos. Eles foram condenados por utilizarem a prefeitura em favor da candidatura da deputada.

Diná também foi acusada de promover ações administrativas da prefeitura em um movimento local intitulado como “Onda azul”, prometendo à população carente a distribuição de casas populares por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Essa ação teria angariado ainda mais apoio à candidatura do prefeito.

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