Política
Grupo de matadores suspeito do assassinato de Marielle é alvo de operação no Rio
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) deflagraram, na manhã desta terça-feira (30), uma operação contra o principal grupo de matadores de aluguel do Rio: o Escritório do Crime. Agentes cumprem seis mandados de prisão contra os chefes do bando, além de 31 de busca e apreensão em vários pontos da cidade. A informação foi publicada pelo jornal O Globo.
Alguns locais são residências de três ex-PMs e de um policial inativo. O principal alvo é Leonardo Gouvea da Silva, o Mad, substituto do ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, à frente da organização criminosa. Mad foi preso na casa dele, de dois andares, na Vila Valqueire, na Zona Norte do Rio.
A prisão dele foi anunciada pelo titular da Delegacia de Homicídios, Daniel Rosa, que leu os direitos do preso. Ele estava dormindo no andar superior com a mulher. Ao ser abordado, Mad perguntou se havia um mandado de busca e apreensão. “Tudo aqui é dentro da lei”, disse Rosa, mostrando os mandados de busca e apreensão e de prisão contra Mad.
De acordo com as investigações, Mad e seu grupo são acusados do assassinato do empresário Marcelo Diotti da Mata, no estacionamento do restaurante Outback, na Avenida das Américas, Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 14 de março de 2018. Diotti foi alvejado ao lado de seu carro, um Mercedes SUV branco. No local, foram encontradas cerca de 20 cápsulas de calibres 7.62 e 5.56. A data do homicídio de Diotti coincide com a dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, no Estácio, na Zona Norte do Rio. Os dois crimes ocorreram à noite.
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