Política


‘Inconcebível’, diz general Heleno sobre pedido de consulta à PGR sobre perícia a celulares de Bolsonaro


Publicado 22 de maio de 2020 às 16:55     Por Dhenef Andrade     Foto Valter Campanato / Agência Brasil

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, se manifestou contra a solicitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifeste a respeito de três notícias-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a supostas interferências nas investigações da Polícia Federal (PF). O pedido de consulta ao órgão é comum, uma vez que a PGR é a responsável por propor investigações contra o presidente da República.

Por meio de nota publicada nas redes sociais, nesta sexta-feira (22), Heleno disse que pedidos afrontam separação dos poderes. “O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do país”, escreveu Heleno.

O encaminhamento das notícias-crime para a PGR foi feita, nesta quinta-feira (21), pelo ministro Celso de Mello, e entre as medidas solicitadas pelos partidos PDT, PSB e PV, está o de busca e apreensão do celular de Bolsonaro e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Augusto Aras, chefe da PGR, deve analisar os pedidos e decidir se aceita ou não as denúncias.

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