O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) classificou a entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste domingo (17), com seu suplente, Paulo Marinho, de “invenção de alguém desesperado e sem votos”. Ao jornal, Marinho, que rompeu com o clã Bolsonaro após as eleições, disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente, um delegado da Polícia Federal antecipou a Flávio em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça seria realizada.

Em nota neste domingo, Flávio disse que Marinho “preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão” e trocou a família Bolsonaro pelos governadores João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro. O ex-aliado de Bolsonaro é pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PSDB. Flávio também alega que Marinho tem interesse em lhe prejudicar, já que, em caso de algum impedimento do hoje senador, é o seu substituto na Casa.

“Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás?”, escreveu Flávio.

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