Política
“Isso se tornou muito comum”, lamenta repórter após ser agredida em manifestação; veja vídeo
Agredida enquanto fazia a cobertura das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a repórter Clarissa Oliveira, da emissora de televisão Bandeirantes, lamentou que ataques à imprensa tenham se tornado comuns durante atos dessa natureza. No domingo (17), antes de ser agredida fisicamente por uma mulher que balançava a bandeira do Brasil, a jornalista já recebia ataques verbais. As informações foram publicadas pelo site Band.com, nesta segunda-feira (18).
“A gente sabe que essas agressões tem sido de forma muito corriqueira, e principalmente as verbais. A imprensa foi atacada durante todo o protesto. Isso se tornou muito comum. A gente estava se preparando para entrar no ar, e em determinado momento a gente teve um problema técnico e saiu do ar por um tempo. Desde a hora que eu estava conversando com a equipe da BandNews TV, eu vi que ela caminhava em minha direção e ela gritava muitos xingamento aos jornalistas e estava bem alterada”, disse Clarissa.
No protesto do dia 15 de março, em Brasília, em que o presidente desceu a rampa do Planalto para falar com os manifestantes, a repórter contou que foi abordada por homens que a agrediram verbalmente e ameaçaram jogar tinta na equipe de imprensa. Após a agressão física deste domingo, Clarissa optou registrar um boletim de ocorrência.
Veja o vídeo do momento da agressão:
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