Política


Lava Jato mira escritórios advocacia acusados de desviar R$ 151 milhões do Sistema S


Publicado 09 de setembro de 2020 às 07:45     Por Redação AjuNews     Foto Arquivo / Polícia Federal

Diversos escritório de advocacia são alvos de mais uma fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (9), no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Os envolvidos teriam sido usados para desviar ao menos R$ 151 milhões do Sistema S do Rio de Janeiro, composto pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac entre 2012 e 2018, sem comprovar o serviço prestado.

Segundo o jornal O Globo, entre os alvos está o escritório Teixeira, Martins Advogados, do advogado Roberto Teixeira, sócio de Cristiano Zanin Martins, o responsável pela defesa criminal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além deles, os escritórios da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, Eduardo Martins, Ana Tereza Basílio, Tiago Cedraz (filho do ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz) e Cesar Asfor Rocha também estão entre os investigados.

O objetivo dos desvios era montar uma blindagem que mantivesse o empresário Orlando Diniz no comando das entidades. A ação, uma parceria do Ministério Público Federal (MPF) com a Polícia Federal (PF) e Receita Federal, faz busca e apreensão em firmas dos envolvidos e outros escritórios e empresas, porque além dos valores desviados há suspeita de malversação de mais R$ 200 milhões.

A ordem dos mandados foi expedida pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Os acusados são suspeitos da prática estelionato, peculato, tráfico de influência, exploração de prestígio, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e sonegação fiscal.



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