Política
Líderes petistas avaliam ação de Bolsonaro como “ataque à democracia”
Ainda durante o Carnaval 2020, o presidente da República, Jair Bolsonaro, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, teria disparado do próprio celular, via WhatsApp, um vídeo fazendo a convocação para as manifestações de 15 de março, organizadas por movimentos de extrema direita para defender o governo.
A gravação relembra a facada que Bolsonaro recebeu em Juiz de Fora (MG), fazendo alusão ao fato que ele “quase morre” para defender país e, agora, precisa do apoio do povo brasileiro nas ruas. Apesar do vídeo não fazer alusão direta ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), a oposição tem condenado o presidente alegando que o ato do dia 15 tem verdadeiramente a intenção de mobilizar a sociedade contra as duas instituições.
Em suas redes sociais, o líder do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal, Rogério Carvalho (PT), chegou a defender o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. “Os líderes das instituições democráticas precisam se posicionar de forma clara às inferências, se comprovadas, do presidente da República contra o Congresso. Como líder do PT estamos alinhados a todas as forças contra este crime de responsabilidade”, disse, defendendo abertamente o afastamento de Bolsonaro do Poder.
O pré-candidato a prefeito de Aracaju e vice-presidente nacional do PT, Márcio Macedo, avalia que o presidente Jair Bolsonaro e o General (Augusto) Heleno (chefe do Gabinete de Segurança Institucional – GSI) estão incitando manifestações contra o Congresso Nacional, a Constituição e a democracia. “Esse Bolsonaro é um moralista sem moral, um falso patriota, um aprendiz do nazismo de Hitler e do facismo de Mussolini. O povo precisa defender a democracia”.
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