O secretário Estadual da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, prestou contas durante sessão da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), na manhã desta quinta-feira (13). Na apresentação dos resultados do segundo quadrimestre do ano passado, Marco Antônio afirmou que a receita orçamentária referente a 2018, que segundo ele, ultrapassou o valor de R$ 5 bilhões. Em 2019, a arrecadação foi de pouco mais de R$ 6 bilhões, apresentando crescimento nominal de 7,30% e crescimento real de 3,8%.

“Temos trabalhado bastante para repor a capacidade de o Governo do Estado realizar investimentos; estamos pagando o que devemos, reduzindo espaço para pagamento de fornecedores; temos incrementado a receita buscando mecanismos que melhorem a arrecadação e dando condições de parcelamento aos contribuintes inadimplentes e também temos atendido às categorias econômicas do estado melhorando a taxação de produtos essenciais a exemplo do milho, do coco e do leite, além das fiscalizações para combater a sonegação de impostos”, reitera.

Sonegação fiscal
Na ocasião, o secretário alertou que a maior dificuldade do estado em melhorar as finanças do estado reside na sonegação de impostos. Segundo Marco Antônio, a Secretaria da Fazenda em  conjunto com a Polícia Civil (PC) e o Ministério Público Estadual (MP-SE) buscam desenvolver ações para o combate à sonegação fiscal. “Há uma grande inadimplência e estamos buscando cumprir a lei e crescer receita, principalmente do Imposto de Renda e o IPVA, abrindo um Refis para quem tem dificuldades financeiras, poder repactuar a sua dívida e já nos ajudou a recompor receitas dos municípios no final do ano”, afirma.

Durante a sessão, o secretário pediu maior engajamento dos parlamentares, bem como dos prefeitos e sociedade para ajudarem a combater a sonegação de impostos. “Para mim o maior problema que nós temos na arrecadação aqui em Sergipe é a sonegação. Se a sociedade, os deputados e os prefeitos não se unirem, não vamos conseguir combater a sonegação que não é um problema a ser resolvido só pelo governo. Precisamos estar todos do mesmo lado”, diz alertando a sociedade sobre a necessidade de exigir a nota fiscal ao compra algum produto.