Política


‘Não posso falar por que vai todo mundo pra cima dele’, diz Bolsonaro sobre cotados para o MEC


Publicado 07 de julho de 2020 às 18:29     Por Luiz Felipe Fernandez / Redação BNews     Foto Marcello Casal jr / Agência Brasil

Após saída relâmpago de Carlos Decotelli, por informações falsas na plataforma Lattes, e o convite recusado pelo secretário de Educação do Paraná, Ricardo Feder, o Ministério da Educação segue sem um novo nome.

Depois do o anúncio do teste positivo para Covid-19, em comunicado à TV Brasil, emissora oficial do governo, no Palácio da Alvorada nesta terça-feira (7), Bolsonaro admitiu a dificuldade em escolher um nome e disse que não citaria os que estão cotados para o MEC. A pasta está sem representante desde a saída de Abraham Weintraub, investigado em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não posso falar por que vai todo mundo pra cima dele, ver o que fez quando tinha até 5 anos de idade”, queixou-se o presidente, que informou que ainda hoje deve entrar em contato com mais um candidato, do estado de São Paulo. Segundo ele, alguns dos que foram escolhidos declinaram o convite ao ver o “tamanho do problema”.

Bolsonaro voltou a falar da possibilidade de nomear o major e deputado Vitor Hugo (PSL-GO), da base governista, para o cargo. Nesta segunda-feira, eles teriam se reunido no Palácio do Planalto para discutir a educação no país. O convite não foi confirmado, mas Vitor Hugo admitiu que “toparia” encarar a missão.



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