O mais novo deputado estadual da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), João Marcelo (PTC), evitou falar qual posição irá assumir na Casa, mas afirmou que chega “sem compromisso de dizer amém”. Em entrevista nesta quinta-feira (7) à rádio Rio FM, ele comentou as expectativas para os próximos dois anos.

“Tenho a tranquilidade de lutar pelos direitos das pessoas, sem muito compromisso de ter que dizer amém ou chegar lá por brigar. Vou chegar com pés no chão. Não significa que estou em cima do muro ou sou do Centrão, apenas que vou agir pela minha maneira de pensar”, disse João Marcelo.

João Marcelo Montarroyos Leite fez carreira política em Nossa Senhora das Dores, no Médio Sertão sergipano. Por lá, foi eleito vice-prefeito em 2012, e assumiu o posto de prefeito em 2015, quando o então gestor Fernando Lima (PDT) teve o mandato cassado por improbidade administrativa.

Ele era segundo suplente do deputado estadual Dilson de Agripino (Cidadania). Porém, Dilson foi eleito prefeito de Tobias Barreto, e a primeira suplente, Sheyla Galba (Cidadania), foi eleita vereadora por Aracaju e escolheu ficar com o cargo na Câmara Municipal. Com isso, João Marcelo herdou o posto.

Ainda na entrevista, ele preferiu evitar cravar uma bandeira política: “Um bom político não pode ter apenas uma bandeira. Eu não chego na Assembleia apenas com uma bandeira. Chego para defender as minorias, as pessoas com câncer, os menos favorecidos. Essa é a função de um deputado estadual. Independente de prefeito ou deputado, tenho que estar voltado às coisas boas”.

Por fim, João Marcelo destacou os desafios que serão impostos pela Alese: “É uma casa terrível, principalmente porque a política é terrível no sentido de impor desafios. A expectativa existe, estou preocupado com o que devo realmente fazer, mas sei que estou preparado”.

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