Política


Parlamentares bolsonaristas iam ser alvo de busca e apreensão, mas Moraes desistiu


Publicado 28 de maio de 2020 às 07:05     Por Peu Moraes     Foto Arquivo/ Supremo Tribunal Federal

A operação deflagrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta (27), teria sido mais dura se tivesse seguido o plano original. De acordo com a coluna painel do jornal Folha de S.Paulo, nesta quarta. O pedido do gabinete do ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluía busca e apreensão contra parlamentares bolsonaristas.

O procurador-geral Republica (PGR), Augusto Aras, foi contrário às diligências e o ministro recuou, substituindo-as por intimações dos deputados estaduais e federais para prestarem depoimento. O PGR também se opôs aos 29 mandados cumpridos, mas foi ignorado por Moraes.

Uma das únicas medidas defendidas por Aras em sua manifestação foi de intimar investigados, entre eles o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), como mostrou o jornal. Entre colegas, Moraes usou o recuo das buscas contra parlamentares para defender que tem sido equilibrado em suas ações.

Nas horas seguintes à operação, auxiliares do presidente já pensavam em medidas para reagir. O governo vê abuso na condução do inquérito. Uma das ideias pensadas desde cedo era a de ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para contestar a legalidade da investigação. Aras pediu suspensão da apuração no STF.



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