Política


Propriá: Acusado de compra de votos, prefeito eleito afirma ser vítima de calúnia


Publicado 07 de dezembro de 2020 às 16:06     Por Fernanda Sales     Foto Fernanda Sales / AjuNews

Prefeito eleito de Propriá, Dr. Valberto (MDB), prestou boletim de ocorrência por estar sendo vítima de calúnia. Segundo ele, aliados do seu adversário político durante as eleições, o candidato a prefeito Luciano Nascimento, Luciano de Menininha, teria incentivado pessoas de Propriá a prestar declarações em cartório de que teriam sido “compradas” para votar em Dr. Valberto.

“Prestei o boletim porque a forma como houve a abordagem é uma agressão ao processo democrático. Espero que as pessoas sejam ouvidas para que alguma providência seja tomada, no sentido de detectar o abuso e a justiça tomar as providências. É preciso que as pessoas agredidas sejam protegidas”, afirmou durante entrevista na Fan FM nesta segunda-feira (7).

De acordo com Dr. Valberto, após o fim do resultado das eleições, ele teve conhecimento da situação. “Soube que um cidadão daqui, sob orientação do candidato Luciano, passou a tentar convencer algumas pessoas que votaram comigo e que, outrora, votava no partido dele, tentando convencer de que a pessoa poderia registrar em cartório uma declaração de que eu comprei o voto ou fiz promessa de emprego. E isso me deixou meio chateado, até porque essa não é uma prática habitual. Eu não me comporto desse jeito, nós fizemos uma campanha limpa, com poucos recursos financeiros”.

O prefeito eleito disse ainda que Luciano de Menininha não se conformou com o resultado das urnas. “A previsão dele é que a diferença de voto seria de dois a três mil favoráveis a ele, mas a gente já tinha uma previsão que o resultado não seria esse, até porque as pesquisas não levavam para esse sentido. Mas na cabeça do cidadão, ele era absoluto e não admitia nem que a diferença fosse mínima, quanto mais ser derrotado”, revelou Dr. Valberto.

Segundo o emedebista, em 2004, Luciano recebeu uma acusação semelhante, mais de 750 compras de votos. “Por esse motivo ele foi cassado, mas isso não significa que ele possa repetir e encontrar nas outras pessoas uma cópia de comportamento igual ao dele em 2004. Tenho outros princípios”, ressaltou.



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