Política


PT afirma que “linguajar ofensivo” de Ciro dificulta união entre oposição


Publicado 10 de abril de 2020 às 11:03     Por Larissa Barros     Foto Divulgação

O Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou que as críticas do ex-presidenciável e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) sobre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff são “agressões”e dificulta a união entre os partidos da oposição. A informação foi divulgada pela UOL, nesta quinta-feira (09).

Em nota, o PT afirmou que “linguajar debochado” do ex-aliado dificulta a construção de união entre os partidos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Num linguajar ofensivo e debochado, Ciro reproduz a narrativa dos golpistas que sabotaram o governo Dilma, aprofundando uma recessão pela qual a economia e sobretudo o povo trabalhador ainda pagam alto preço. E endossa as mentiras da Lava Jato e de Sergio Moro para condenar sem provas, prender e cassar os direitos de Lula, numa farsa judicial repudiada pela comunidade jurídica nacional e internacional”, afirma o PT.

Em entrevista ao jornal, Ciro afirmou que Lula é o líder das “falcatruas” que acontecem no país e têm culpa pela situação em que o Brasil se encontra hoje.

“O Lula é o líder [das falcatruas]. Só quem é um fanático lulista que vai desconhecer”, afirmou. Perguntado sobre qual é a sua relação, hoje, com o petista, Ciro respondeu: “nenhuma”. “Eu perdi o respeito por ele, completamente”, declarou o ex presidenciável.

Ainda de acordo com Ciro Gomes, o “bolsonarismo boçal e corrupto” só existe porque antes existiu o “lulopetismo boçal e corrupto”. Ele também citou a ex-presidente Dilma, e afirmou que não acredita que ela foi eleita pela carreira política.

“E quem era a Dilma? Alguém aqui acredita que a Dilma estava ali pela grande carreira política, pela experiência extraordinária que ela tinha de vereadora, de deputada, de governadora, de prefeita, ou ela foi pinçada e imposta pela popularidade do Lula para continuar mandando?”, declarou Ciro.

Segundo o jornal, apesar das declarações o ex-governador do Ceará foi contra a prisão do ex-presidente Lula, condenado em segunda instância em duas ações penais por corrupção e lavagem de dinheiro.



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