Política


Regina Duarte perde chefia na Cinemateca, mas segue recebendo R$ 15 mil, diz revista


Publicado 04 de junho de 2020 às 09:00     Por Peu Moraes     Foto Carolina Antunes / Presidência da República

Regina Duarte segue sentada na cadeira de secretária especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A ex-atriz  da rede Globo havia anunciado sua saída da secretaria após ter sido “fritada” pelo presidente, mas o órgão para qual foi indicada será fechado pelo governo.

Segundo informação do colunista Ricardo Feltrin, do site Uol, a partir da próxima segunda-feira (08), ela poderia fazer parte dos quase 13 milhões de desempregados do país, já que abriu mão de um contrato de 50 anos com a TV Globo para embarcar no governo.

Ainda segundo a publicação, pessoas dentro do Ministério do Turismo, onde a secretaria está lotada, estão trabalhando para que ela ganhe um cargo Direção e Assessoramento Superior (DAS), cujo rendimento gira em torno dos mesmos R$ 15 mil que ela recebe atualmente.

A diferença, detalha a coluna, é que ela não teria obrigações ou uma função final, como tem como chefe da secretaria de cultura. Regina recebe cerca de R$ 7 mil de pensão alimentícia militar deixada por seu pai. Ele foi primeiro-tenente no Exército e morreu em 1981.

A coluna revela também que o governo Bolsonaro quer romper o contrato de gestão da Cinemateca Brasileira nas próximas semanas com a Fundação Roquete Pinto. Os cerca de 150 funcionários devem ser demitidos e o acervo, que data de antes da década de 40, poderia ser perdido. A prefeitura de São Paulo já manifestou interesse em absorver a entidade e gerir seu acervo.



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