Mais de um ano após a decisão que barrou a preparação de réus condenados em segunda instância na Lava Jato do Paraná, o Supremo Tribunal Federal (STF) quase não expediu novas condenações definitivas nos casos. As informações foram publicadas pela Folha de São Paulo, neste sábado (12).

Segundo a reportagem, há vários alvos da Lava Jato que estão com julgamentos pendentes ou no STF ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A prisão de condenados só poderá se concretizar quando não houver recursos pendentes em nenhum grau do Judiciário.

A medida, fixada em novembro de 2019, foi aprovada por seis votos a cinco e possibilitou na época a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros condenados na Lava Jato, a exemplo do ex-ministro José Dirceu e o ex-sócio da empreiteira Engevix Gérson Almada. Os três ainda recorrem de suas condenações em liberdade.