Política


Rogério Carvalho chama de ‘medíocre’ justificativa do presidente da Petrobras por reajustes dos combustíveis


Publicado 23 de novembro de 2021 às 16:30     Por Fernanda Souto     Foto Marcos Oliveira/ Agência Senado

O senador por Sergipe, Rogério Carvalho (PT), afirmou, nesta terça-feira (23), que foi medíocre a justificativa dada pelo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, durante a audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para esclarecer as altas nos valores cobrados pelo diesel e a gasolina.

Na audiência, Silva e Luna ressaltou que a Petrobras chegou a ficar, sob sua gestão, 92 dias sem reajustar o valor do gás de cozinha, 85 sem reajustar o diesel e 56 sem alterar o preço da gasolina.

“A justificativa em tom de alento do presidente da Petrobras, na audiência sobre os reajustes do gás de cozinha, gasolina e diesel, onde disse que a estatal ficou 92 dias sem reajuste é tão medíocre quanto à atuação do governo federal para diminuir os preços cobrados ao consumidor”, disse o petista ao criticar também a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O presidente da estatal ainda afirmou que a Petrobras não tem monopólio no setor de combustíveis no Brasil desde 1997 e que, por isso, não é correto responsabilizar unicamente a estatal pelo aumento dos preços.

“Boa parte da sociedade está presa à Petrobras de ontem e não à de hoje. A afirmação de que a Petrobras é um monopólio não está correta. Ela compete livremente com outros atores do mercado”, disse.

Joaquim ainda disse que a estatal responde por apenas uma fração dos preços do combustível no Brasil. Ele lembrou aos senadores que empresas importadoras têm participação no mercado e na formação de preços. Entre exemplos de grandes importadoras de diesel e gasolina, ele citou Vibra, Ipiranga, Raízen e a Atem.



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