Política


“Se fizesse pressão por vacina, seria acusado de interferência”, diz Bolsonaro


Publicado 28 de dezembro de 2020 às 08:00     Por Fernanda Sales     Foto Alan Santos / Presidência da República

Após dizer que não dava bola para o Brasil ficar atrás dos outros países em vacinação contra a covid-19, o presidente Jair Bolsonaro tentou justificar sua declaração afirmando em suas redes sociais, neste domingo (27), ter “pressa em obter uma vacina segura, eficaz e com qualidade”, mas que, se “exercesse pressões por ela, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”.

“O presidente da República, caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”, escreveu. “Tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”, acrescentou.

De acordo com o site Metrópoles, no sábado (26), ao ser questionado se o fato de outros países terem começado a vacinar as respectivas populações não o pressionaria, o presidente disse que “não dava bola” para isso.

“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, afirmou.

Mais de 40 países, como Estados Unidos, México, Costa Rica, Chile e os 27 da União Europeia, já iniciaram a campanha de vacinação contra a covid-19. O governo brasileiro lançou neste mês o plano nacional de imunização, mas não definiu a data de início.

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