Política


Sindicato de Professores e Agentes de Endemias farão ato em defesa do reajuste salarial na quarta (26) em Aracaju


Publicado 24 de janeiro de 2022 às 12:46     Por Fernanda Sales     Foto Divulgação / Sindipema

O Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) e o Sindicato dos Agentes de Saúde e Endemias do Município de Aracaju (Sacema), realizarão um ato unificado nessa quarta-feira (26), às 8h, em frente à Prefeitura de Aracaju, para defender a atualização salarial.

Segundo o Sindipema, o magistério aprovou a realização de um ato a favor da derrubada do veto do prefeito Edvaldo Nogueira, que também vetou o reajuste dos Agentes de Saúde. Segundo as categorias, os profissionais estão há quase 6 anos sem atualização salarial.

Em dezembro, os vereadores e vereadoras aprovaram, por unanimidade, durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA), o reajuste dos professores e professoras. Mas no dia 29 de dezembro de 2021, o prefeito Edvaldo Nogueira vetou o art.11, que garante esse reajuste à nossa categoria. “Vale ressaltar que Edvaldo, durante toda sua carreira política, violou a lei federal ao não reajustar o salário dos professores e professoras”, disse o Sindipema.

 Piso salarial do magistério
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou em seu site que “Em nota divulgada no dia 14/01 pela Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação, o governo federal se posicionou extraoficialmente pela revogação parcial da Lei 11.738, que regulamenta o piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, especialmente em relação ao artigo que define o critério de atualização anual do piso. Pela interpretação do MEC, o reajuste será novamente nulo (0%) em 2022, tal como ocorreu em 2021.

A intenção de zerar o reajuste do piso, em 2022, havia sido previamente anunciada após a reunião entre a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, o MEC e o FNDE, realizada no dia 22/12/2021. Em Carta-Aberta assinada pelo presidente da Undime, foi relatada a artimanha dos gestores sobre o reajuste do piso e também a expectativa de conferir efeito retroativo à Lei 14.276, para compensar despesas da subvinculação de 70% do Fundo da Educação Básica – Fundeb, o que acabou não acontecendo em razão de veto imposto pelo Ministério Público Federal. Desta vez, o MEC optou por não ouvir a Procuradoria da República (MPF) acerca da vigência da lei do piso, mas tão somente sua própria consultoria jurídica.

“Diante de mais esta tentativa de golpe contra a lei do piso do magistério, a CNTE tomará as medidas pertinentes para reverter a orientação inconsistente e ilegal do MEC e para cobrar a aplicação imediata do reajuste do piso das professoras e dos professores em todos os estados e municípios do país”, diz a CNTE.



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