Política


Sindicatos repudiam tratamento dado a jornalistas durante evento de Lula em Sergipe


Publicado 16 de fevereiro de 2023 às 07:01     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução / FITERT

Mais um evento do presidente Lula (PT) em Sergipe deixa profissionais da imprensa insatisfeitos com a logística e tratamento dado à categoria. Representantes do Sindicato dos Radialistas de Sergipe e a Federação dos Radialistas (FITERT) e o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Sergipe (Sindijor) emitiram nota nesta quarta-feira (15), em que repudiam as condições de trabalho ofertados durante a cobertura da solenidade em Maruim.

“As dificuldades foram extremamente absurdas, desde a um simples toldo que não foi disponibilizado, para servir de abrigo para os profissionais, bem como o impedimento de acesso para o melhor desempenho profissional. Fica aqui, a nossa cobrança a Secretaria de Comunicação Social (SECOM) do Governo Federal, para em outras atividades deste porte, tenham atenção com a dignidade da nossa categoria obreira”, finalizou o sindicato”, disse o sindicato.

O Sindijor chamou atenção para o espaço inadequado e o calor escaldante do local do evento. “Não houve, por parte de quem organizou o evento (Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Governo Federal), o mínimo cuidado no local onde os jornalistas e demais profissionais da Comunicação foram alocados para realizarem suas tarefas. Sequer um toldo foi instalado, fazendo com que jornalistas, repórteres fotográficos e cinematográficos, ficassem expostos ao calor escaldante que assolou a cidade. Além da própria exposição ao sol, alguns colegas foram acometidos por insolação e desmaios, foram atendidos prontamente, mas tais fatos são inadmissíveis”, diz trecho da nota.

O Sindijor também denunciou os problemas em relação ao credenciamento daqueles que fariam a cobertura do evento como assessores de comunicação, sejam de parlamentares (estaduais, federais e municipais) ou de prefeitos e prefeitas. Diferente daqueles que representam os veículos de comunicação, cujo credenciamento foi on-line, esses outros jornalistas foram informados de que o credenciamento seria por telefone.

“Foi garantido aos jornalistas que o acesso se daria pela inserção de seus nomes em uma lista e que as credenciais seriam fornecidas no local do evento. Ao chegarem à praça matriz de Maruim, os profissionais foram surpreendidos com a informação de que tal lista não existia. E foi só com muita conversa e insistência que os profissionais puderam acessar o espaço para realizarem seus trabalhos”, denunciou. Reclamações semelhantes ocorreram nas duas passagens de Lula pelo estado em 2022.



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