Política


STJ nega recurso de Flávio Bolsonaro para paralisar investigações de ‘rachadinha’


Publicado 17 de abril de 2020 às 20:04     Por Dhenef Andrade     Foto Tânia Rego / Agência Brasil

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), teve mais um pedido de habeas corpus negado no caso ‘rachadinha’, nesta sexta-feira (17). Dessa vez, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, foi quem indeferiu o pedido feito pela defesa do senador que tentam paralisar investigações.

O recurso negado representa a nona vez em que os advogados de Flávio tentam paralisar as investigações sobre o crime de peculato e lavagem de dinheiro, supostamente, cometidos em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), desde janeiro de 2019. A defesa alega que houve quebra de sigilo fiscal e bancário na comunicação feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as movimentações financeiras do senador.

Os relatórios do Coaf indicam que, na época em que era deputado estadual, Flávio realizou movimentações atípicas nos recursos do seu gabinete. O primeiro levantamento aponta R$ 1,2 milhão movimentados por Fabrício de Queiroz, assessor parlamentar de Flávio. Em outro documento, em que a defesa do senador alega quebra de sigilo, registra que Flávio fez 48 depósitos de R$ 2 mil totalizando R$ 96 mil ao longo de cinco dias em junho de 2017.

Promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), contestam argumentos da defesa e afirmam que o compartilhamento de relatórios do Coaf ocorreram de modo legal e dentro do que ficou previsto no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro de 2019.



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