Contrariando o próprio apoio dado ao presidente autodeclarado da Venezuela, Juan Guaidó, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pode ser reunir com o atual gestor do país, Nicólas Maduro.

“Eu poderia pensar nisso (…) Maduro gostaria de se reunir. E eu nunca me oponho às reuniões”, disse Trump em entrevista ao site Axios, divulgada pelo jornal Estadão, nesta segunda-feira (22).

Na entrevista, o presidente americano indicou que o Guaidó não detém de sua total confiança.”Eu poderia pensar nisso (…) Maduro gostaria de se reunir. E eu nunca me oponho às reuniões”, afirmou Trump.

As declarações coincidem com passagens do livro publicado pelo ex-conselheiro de Segurança Nacional de Trump, Jhon Bolton. Ele escreveu que Trump tinha suas dúvidas sobre Guaidó desde o início, pois o considerava “uma criança” na frente de Maduro, cuja imagem era “forte”.

Os Estados Unidos lideram uma campanha internacional para tirar Maduro do poder, desde janeiro de 2019. Gaidó, que é presidente do Parlamento venezuelano é reconhecido como presidente da Venezuela por mais de 50 países, incluindo os Estado Unidos. A alegação é que houve fraude nas eleições que reelegeram Maduro, além de acusações de corrupção que colocaram o país em um colapso econômico.