Saúde
Anvisa mantem proibição de venda de cigarros eletrônicos no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. Estudos apontaram que o uso constante do cigarro eletrônico aumenta as chances do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, respiratórias e disfunção erétil. A decisão foi tomada na última quarta-feira (6), durante reunião da diretoria colegiada do órgão.
A decisão de manter a proibição ocorre devido que o uso constante do cigarro eletrônico, também conhecidos como vapes, aumenta em duas vezes a possibilidade dos homens sofrerem com disfunção erétil. A informação foi publicada em artigo da revista American Journal of Preventive Medicine.
O estudo apontou que o uso constante do cigarro eletrônico aumenta as chances do desenvolvimento da disfunção erétil, independentemente da idade, doença cardiovascular e outros fatores de risco. Entretanto, em homens com idade acima de 65 anos, essa proporção aumenta para 2,4 vezes.
Alguns artistas compartilharam relatos do porquê pararam com o uso do cigarro eletrônico. Zé Neto, da dupla com Cristiano, usou as redes sociais para alertar aos fãs sobre o risco de usar o aparelho após descobrir uma doença no pulmão. A cantora Solange Almeida também deu seu relato, ela disse que perdeu a vontade de cantar após fazer uso de cigarro eletrônico. A artista contou que a voz estava ressecada e ela não conseguia mais alcançar tons depois de passar a fazer uso do aparelho.
Um estudo publicado no periódico Thorax, revelou que o vapor emitido por cigarros eletrônicos pode ser responsável por desativar as principais células do sistema imunológico no pulmão e aumentar as inflamações no organismo. Além disso, pode causar uma inflamação aguda, acarretar fibrose pulmonar, pneumonia e insuficiência respiratória. Podendo levar inclusive pacientes até unidades de terapia intensiva.
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