Saúde


Após dois anos de declínio influenciado pela pandemia, expectativa de vida volta a crescer no Brasil


Publicado 30 de novembro de 2023 às 10:23     Por Redação AjuNews     Foto Arquivo / Agência Brasil

A expectativa de vida no Brasil registrou um aumento no ano passado, revertendo a tendência de queda observada em 2020 e 2021, em decorrência da pandemia de covid-19, que resultou na perda de mais de 700 mil vidas no país, conforme dados divulgados, nesta quarta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, a expectativa de vida ao nascer no Brasil atingiu a média de 75,5 anos, em comparação aos 72,8 anos registrados em 2021. No mesmo ano, a expectativa era de 72 anos para homens e 79 anos para mulheres.

Izabela Guimarães, gerente da pesquisa, observou que as taxas de mortalidade são mais elevadas entre os homens em todas as faixas etárias, especialmente entre os jovens adultos, devido a causas não naturais relacionadas à violência, homicídios e acidentes de trânsito.

As estimativas do IBGE indicam que a esperança de vida no Brasil foi de 76,2 anos em 2019, caindo para 74,8 anos em 2020 e 72,8 anos em 2021, influenciada pela pandemia de Covid-19. No entanto, em 2022, com a melhoria da situação sanitária, a expectativa de vida voltou a subir, aproximando-se dos números pré-pandêmicos de 2019.

A pesquisadora destacou que o número de mortes em excesso diminuiu em 2022 (1,5 milhão) em comparação a 2021 (1,8 milhão), indicando uma redução na crise sanitária. A previsão é que a expectativa de vida continue a aumentar em 2023, aproximando-se dos níveis pré-pandêmicos.

Em 2022, a taxa de mortalidade infantil, ou seja, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida, foi de 12,9 a cada mil nascimentos, sendo 13,9 para homens e 11,7 para mulheres. De acordo com o IBGE, a expectativa de vida aos 60 anos foi de 21,9 anos para a população em geral em 2022, com os homens registrando 20,0 anos e as mulheres, 23,5 anos.



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