Aracaju tem sete bairros com alto risco de surto ou epidemia Aedes aegypti e 214 casos confirmados de arboviroses. Os bairros com alta incidência do mosquito são: Santo Antônio, Japãozinho, Luzia, Ponto Novo, Pereira Lobo, Porto Dantas e Cidade Nova. Além disso, dos 43 bairros da capital sergipana, oito estão classificados em baixo risco (satisfatório) e 28 estão em médio risco (alerta). Os dados foram apresentados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), nesta sexta-feira (3).

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no mês de maio, mostrou que, comparado com março, mês do primeiro LIRAa deste ano, houve avanço de 4,5% no índice, passando de 2,2% para 2,3%. Já os depósitos domiciliares, como vasos, pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários, seguem sendo os principais criadouros de mosquito, com 40,4% de incidência.

De acordo com a SMS, em março de 2021, a capital apresentou índice de infestação de 1,1%. Em março deste ano, o índice passou para 2,2%, um aumento de 100%. “A capital permanece na classificação considerada de médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias e registrou, este ano, 118 casos de dengue, 94 de chikungunya e dois de zika. Quando se compara o número de casos de arboviroses (doenças causadas pelo aedes), entre janeiro e maio de 2021 e 2022, houve aumento de 268% de dengue e redução de 40,12% de chikungunya. Já de zika, a redução foi de 66,66%”, explicou a secretária da Saúde, Waneska Barboza.

Durante a apresentação do levantamento, a secretária informou que Aracaju já registrou 32 casos de dengue, que evoluíram para os sinais de alerta, e três que evoluíram para forma grave.