A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Aracaju orientou, nesta segunda-feira (21), que, em caso de sintomas de Varíola dos Macacos (monkeypox), a população deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e relatar o caso através de uma anamnese ao profissional de saúde. Para realizar o teste, o usuário deve se dirigir às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Fernando Franco e Nestor Piva. Até o momento, a capital registra 20 casos da doença.

“No primeiro equipamento que o paciente for atendido, será realizado uma consulta e o profissional de saúde deverá realizar uma notificação obrigatória, preenchendo um formulário, colocando todos os sintomas, data e, inclusive, com a possibilidade também de colocar fotos. Essas informações deverão ser encaminhadas para a equipe da Vigilância Epidemiológica de Aracaju, que monitora todos os casos de monkeyox”, explicou a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.

Após a avaliação médica, o profissional indica o paciente para coleta, caso seja necessário. “Nas UPAs Fernando Franco ou Nestor Piva são realizadas coleta do material, que será enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) e seguirá para investigação epidemiológica. Essa é uma medida que a SMS tem adotado no sentido de fazer o bloqueio da transmissão e o controle da doença”, enfatizou.

Doença e transmissão
A monkeypox é uma doença de evolução benigna que dura, em média, duas ou três semanas, e a principal forma de prevenção é evitando o contato com a pessoa infectada. A principal forma de transmissão é o contato direto com as lesões da pele ou os fluidos corpóreos de um doente, seja sêmen ou saliva. Essa contaminação acontece a partir do contato com secreções respiratórias, um contato mais próximo, mais íntimo, com alguém infectado, seja através de um beijo, um abraço ou da relação sexual.

Uma pessoa com algum tipo de lesão suspeita deve ser submetida ao diagnóstico médico e, se for positivada, o paciente deve permanecer em isolamento por 21 dias e em caso de agravamento deve procurar atendimento nos hospitais.

Seus contatantes devem evitar a proximidade, contatos físicos próximos e íntimos, contato com os objetos, roupas e materiais pessoais desses doentes. O manuseio de objetos e roupas usadas por uma pessoa doente também podem contaminar uma pessoa saudável.