Saúde
Conselhos de Enfermagem e Medicina ameaçam interdição de áreas do Hospital Universitário de Lagarto
As diretorias dos Conselhos Regionais de Medicina (Cremese) e de Enfermagem (Coren-SE) estiveram em reunião com a procuradora da República Aldirla Albuquerque, nesta semana, onde foi discutida a situação do Hospital Universitário de Lagarto (HUL), no Sul do estado. Os conselhos ameaçaram interditar áreas da unidade caso número de profissionais não seja regularizado.
Reclamações sobre superlotação e leitos improvisados chegaram no Ministério Público Federal (MPF). Uma equipe do órgão realizou uma inspeção no local, no dia 14 de julho. “O Hospital está superlotado. Há muitos leitos improvisados, com diversos pacientes nos corredores, inclusive na ala amarela, que é para onde são levados os casos graves. Faltam clínicos gerais e anestesistas, o que é inconcebível e prejudica as cirurgias de emergência”, disse Aldirla Albuquerque.
Para o superintendente do HUL, Manoel Luiz de Cerqueira, as dificuldades atualmente enfrentadas na unidade de saúde tem relação direta com o número insuficiente de profissionais para o devido atendimento à população. Ele disse que diante da ausência de orçamento para a liberação de vagas pela Ebserh, buscou apoio da Secretaria das Estatais do governo federal e da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe, mas não obteve êxito.
As diretorias do conselhos de classe deram o prazo de 60 dias para a intervenção no HUL. O MPF agendou para a próxima segunda-feira (25), uma nova reunião, com a presença da secretária Estadual da Saúde, Mércia Feitoza.
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