Saúde


Dia Mundial do Diabetes: Doença foi segunda maior causa de morte das mulheres em Sergipe por três anos


Publicado 14 de novembro de 2021 às 10:26     Por Fernanda Souto     Foto Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

O diabetes foi a segunda maior causa de morte das mulheres de 30 a 69 anos, por Doenças Crônicas Não Transmissíveis, entre 2016 a 2019, em Sergipe. A informação é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do ano 2019, divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste domingo (14), quando é celebrado o Dia Mundial do Combate à doença.

O Diabetes Mellitus é uma doença crônica provocada pela falta de insulina ou da incapacidade do organismo de utilizá-la adequadamente. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, sendo responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue. Assim a produção insuficiente ou má absorção de insulina resulta em taxas altas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

Dados da Federação Internacional de Diabetes apontam que houve um aumento de quase 16% nos casos da doença em adultos (de 20 a 79 anos), na população mundial. No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas vivem com a condição. Já em Sergipe, de acordo com a base central do E-SUS, são 94.169 diabéticos cadastrados e acompanhados na Atenção Primária à Saúde.

“Os dados são crescentes e a pandemia é um agravante para o aumento dos casos e para o afastamento do grupo de crônicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS). O objetivo atualmente é retomar o cuidado contínuo aos crônicos, em especial os diabéticos, nas UBSs. A pandemia contribuiu muito para o crescimento de casos e pode ser maior porque não temos 100% da população cadastrada”, relatou a Referência Estadual em Promoção de Saúde e Prevenção da Hipertensão e Diabetes, Maria Paulina de Jesus dos Santos.

O cuidado é iniciado na Atenção Primária. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada e de cuidado contínuo do paciente diabético. Em Sergipe são 687 equipes de saúde da família distribuídas nas UBS dos 75 municípios do Estado.

“Além disso temos um centro de especialidades, localizado na capital para tratamento do pé diabético e outras necessidades, bem como hospitais que fazem o atendimento em caso de urgência e emergência por complicações do diabetes sendo eles: 11 Unidades de Pronto Atendimento, 10 Hospitais de Pequeno Porte, 8 hospitais regionais e 6 Hospitais Gerais Especializados”, explica a referência técnica.



Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Leia os termos de uso