Saúde
Em nota, Saúde lamenta morte de paciente pediátrico internado no hospital municipal Fernando Franco
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe lamentou o falecimento do paciente pediátrico que estava internado no hospital municipal Fernando Franco, nesta terça-feira (23).
Por meio de nota enviada ao AjuNews, a pasta informou que recebeu a solicitação de vaga na UTI pediátrica pela Central de Regulação de Leitos (CRL), porém, com a informação, por parte do hospital Fernando Franco, de que o paciente estava classificado como prioridade 2 (não sendo gravidade máxima), inclusive, sendo assistido, até aquele momento, na mesma unidade de saúde, em um leito qualificado, similar a uma UTI.
A SES ainda declarou que devido ao grande número de casos de síndromes gripais graves e bronquiolites, a CRL e a Central de Regulação de Urgências (CRU) vêm trabalhando incansavelmente dando suporte para o atendimento de crianças graves de todas as unidades de saúde do Estado, inclusive, suprindo uma demanda de responsabilidade da saúde de diversos municípios que não possuem leitos adequados para o atendimento de pacientes graves.
Para o enfrentamento às síndromes respiratórias, o Governo do Estado vem ampliando o número de leitos, sendo que a rede estadual pública de saúde dispõe do total de 229 leitos pediátricos, destes, 77 são para atendimento crítico de alta complexidade. Eles são distribuídos da seguinte forma: 20 leitos de UTI, 32 leitos para área vermelha e 25 de área amarela. Outros 152 são de enfermaria pediátrica distribuídos em toda a rede pública estadual.
É importante reforçar alguns cuidados diante do atual cenário de aumento de casos no estado nesse período de sazonalidade:
•Manter a carteira vacinal atualizada (vacina contra a gripe, coronavírus, pois são vírus relacionados a infecções de Síndromes Agudas Graves (SRAG), vacina contra pneumococo e haemophilus (que são bactérias que podem causar pneumonia grave).
•Cuidados gerais com as crianças: alimentação, manter o aleitamento materno, evitar aglomeração, principalmente nas crianças menores de 6 meses de idade (pois têm o risco maior de ter bronquiolite, por isso não devem estar expostos a aglomerações.
•Crianças maiores que tenham a possibilidade de de não irem à escola, fiquem em casa (quem puder deixar com algum cuidador (a), seja pais, avós, familiares em geral) é melhor para evitar contaminação.
•Crianças com sintomas de síndromes respiratórias que estão com febre que não sabe a procedência, não mande para a escola. Temos que diminuir a circulação desses vírus que são transmitidos através de gotículas, secreções respiratórias, e superfícies contaminadas.
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